Apoio Terrestre

O apoio terrestre visa a obtenção de coordenadas na superfície do terreno com uso de modernas tecnologias de medição, visando obter as coordenadas planimétricas e altimétricas. Estas coordenadas são obtidas com equipamentos de última geração, recebendo os sinais dos satélites das constelações GPS, Glonass e Galileo, formando o GNSS (Sistema Global de Navegação por Satélite), ou com o uso de estações total e níveis eletrônicos de alta precisão.

Para facilitar a distribuição no terreno, visando a densificação de pontos e a classificação da precisão (qualidade) dos mesmos, o apoio terrestre é dividido em básico e suplementar, também denominado como principal e secundário.

As técnicas para a obtenção do resultado final poderão variar de acordo com os modelos de equipamentos e das condições encontradas no terreno.

Apoio Básico

Os Pontos de Apoio Básico são pontos medidos no terreno com precisão centimétrica e são utilizados no transporte das coordenadas para os pontos da Poligonal Básica, que servirão numa etapa posterior, de base para o irradiamento dos pontos de apoio suplementar.

Os pontos de partida e chegada para o Apoio Básico geralmente são vértices da Rede Geodésica de Alta Precisão da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da rede continental SIRGAS, ou de qualquer outra entidade que tenha materializado vértices com precisão superior.

Apoio Suplementar

Os Pontos de Apoio Suplementar ou Fotogramétrico são pontos necessários para a definição do Sistema de Coordenadas a ser adotado no mapeamento e a sua correlação com a imagem fotográfica. Estes pontos são escolhidos em posições estratégicas onde são levados em conta fatores como: afastamento de encostas, regiões de planas e locais acessíveis. Definidos os pontos, os mesmos são assinalados nas fotos.

Reconhecimento e Materialização

Com as fotografias contendo as posições dos pontos assinalados, as equipes de campo reconhecem cada um deles, analisando as possibilidades de medição e identificação inequívoca de cada ponto nas fotos.

Os pontos medidos podem ser materializados em campo por marcos de concreto (quando os mesmos serão utilizados para a realização de futuros levantamentos) ou por piquetes de madeira (quando somente há a necessidade de conhecer as coordenadas do local).

Geralmente os marcos de concreto tem um formato tronco piramidal, e em seu topo geralmente é cravada uma chapeta de bronze, onde são puncionados os dados de identificação do ponto, do contratante e data de execução.

Medição Planimétrica GNSS

Atualmente, utiliza-se a metodologia de posicionamento geodésico por satélite das constelações norte-americano NAVSTAR-GPS (Global Position System ou Sistema de Posicionamento Global), do russo Glonass e em um futuro próximo o sistema europeu Galileo.

A qualidade da medição é dependente basicamente do equipamento e do tempo de rastreio. O resultado desta medição são coordenadas planimétricas de cada ponto rastreado representadas no Sistema de Coordenadas escolhido.

As efemérides precisas poderão ser utilizadas para o refinamento de soluções, através de técnicas como o PPP (Precise Point Position).

Medição Planimétrica com Estação Total

A tecnologia GNSS está limitada a obstrução dos sinais em regiões com densa cobertura vegetal, edificações e encostas. Estas situações podem ser solucionadas com o uso de uma Estação Total.

Medição Altimétrica

O Nivelamento Geométrico tem por objetivo a determinação de altitudes de pontos na superfície do terreno (altitude ortométrica). A altitude é referenciada ao nível médio dos mares.

O método utilizado é o transporte destas altitudes por medidas da diferença de nível entre pontos no terreno usando um Nível Eletrônico.

A determinação de cotas ortométricas e as das cotas elipsoidais permite a criação do mapa geoidal.

Capacitação

A ESTEIO executa serviços topográficos de alta precisão como:

Equipamentos de alta precisão:

Artigos Relacionados